Você já deve ter percebido através dos artigos publicados aqui no nosso Blog que registrar sua marca é algo crucial e evita muitas dores de cabeça. Caso não tome esse cuidado, é possível que acabe respondendo por algum processo judicial e leve prejuízos financeiros.
No artigo de hoje iremos ver um pouco da história que está por trás da escolha do nome Wise Up, escola de inglês fundada por Flávio Augusto, um dos empresários mais reconhecidos no Brasil.
Como surgiu a Wise Up
A Wise Up, como conhecemos atualmente, não possuía esse nome quando o empreendedor Flávio Augusto deu início à carreira da empresa. De acordo com ele, o antigo nome utilizado era “Winners”.
Para evitar processos judiciais, o empresário registrou a Winners na Junta Comercial. O que ele não sabia, no entanto, é que somente esse registro não era o suficiente. Assim, quando o titular da marca descobriu que o nome estava sendo utilizado por outra empresa, entrou com uma ação judicial por uso indevido.
Por conta desse detalhe Flávio precisou fazer um novo investimento no marketing da empresa e desembolsar uma alta quantia para revisar todos os materiais da empresa e adequá-los ao novo nome escolhido. E detalhe: isso quando a parte financeira da escola já não ia muito bem.
Os gastos incluíam logotipo, livros impressos, canecas, camisetas e a identidade visual como um todo. Para aproveitar alguns desses materiais ficou decidido que o novo nome precisaria iniciar com a letra “W”. Assim, após muitos debates entre a equipe e inúmeras sugestões, chegou-se à decisão de que o novo nome seria “Wise Up”.
O prejuízo poderia ter sido muito maior
Apesar da história triste, ainda podemos considerar que o dono da escola teve bastante sorte, já que seu prejuízo financeiro se limitou à impressão de novos materiais.
Isso porque o titular de uma marca possui o direito de exigir indenização financeira por uso indevido, que chega a 5% do valor do faturamento bruto dos últimos cinco anos. Logo, quanto maior o faturamento durante esse período, maior a quantia a ser indenizada.
Junta Comercial x Registro no INPI: qual a diferença?
Se você ficou confuso ao descobrir que o empresário respondeu por uso indevido de marca mesmo após registrá-la na Junta Comercial, vem cá que nós te explicamos direitinho o por quê.
De início, é essencial saber que os dois registros são importantes e a realização de um não exclui a necessidade do outro.
A Junta Comercial é um órgão do governo responsável por realizar e armazenar os registros das atividades e sociedade das empresas. Ou seja, o registro na junta comercial serve para formalizar a abertura de uma empresa.
Já o INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), trata-se de um órgão federal responsável por garantir os direitos sobre a propriedade intelectual para a indústria, autores e empresa, possuindo extensão nacional. Ao realizar o registro nesse órgão, é formalizado juridicamente o uso exclusivo da marca em questão.
Resumindo: ao realizar o registro de sua razão social na Junta Comercial você apenas obtém o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), formalizando a abertura da empresa. Sem o registro no INPI você ainda não possui nenhum direito contra plágio, concorrência desleal ou uso indevido de sua marca.
Como não passar pelo mesmo
Se coloque no lugar de Flávio Augusto e imagine você precisando passar por uma situação dessas em um momento de dificuldades financeiras em sua empresa. Não seria nada fácil, né? Por isso é importante que você proteja sua marca fazendo seu registro o mais rápido possível.
Com sua marca registrada, além de evitar o uso indevido por outras empresas você adquire alguns benefícios, como: maior credibilidade com o Ⓡ junto à logomarca, possibilidade de licenciar seus produtos e segurança para abrir franquias.
Até aqui acredito que você já tenha aprendido com o erro do empresário e que deseje nunca passar pelo mesmo. Para isso, registre sua marca com a Catarinense Marcas e Patentes! Clique aqui para falar com um de nossos especialistas.