A evolução da logomarca do Instagram 



Você certamente possui alguma lembrança de sua infância em que estava revendo fotos antigas da família e recordando bons momentos. Mas apesar de ser algo especial e memorável, guardar fotos impressas trazia consigo um problema: elas poderiam acabar sendo rasuradas com o passar do tempo ou até mesmo serem perdidas em meio a mudanças.

 

Nesse cenário, o Instagram surgiu como uma nova ferramenta capaz de gerar a mesma experiência trazida pelos álbuns de fotos, mas com algumas vantagens: por ser digital, as imagens continuam com a mesma qualidade de quando foram fotografadas, e ainda “superam a lei do espaço-tempo”, podendo serem vistas em diversos locais do mundo ao mesmo instante.

 

Com a popularização do Instagram, sua logomarca ficou registrada na mente de milhares de usuários ao redor do planeta. Bastava ver de longe um ícone composto por uma câmera polaroid com detalhes em marrom e um arco-íris, e já era possível identificar de qual rede social se tratava.

 

Mas com o passar do tempo o cofundador da plataforma percebeu que a logomarca não representava exatamente a ideia que se desejava passar, sendo necessário redesenhá-la para que se tornasse algo mais moderno.

 

Quando o designer Ian Spalter assumiu o cargo de Product Designer do Instagram, recebeu uma tarefa difícil, uma vez que alterar a logomarca de uma grande empresa é algo perigoso. Como os usuários do aplicativo já estão acostumados àquela imagem, realizar uma mudança radical pode acabar retirando a essência da marca e gerando um impacto negativo.

 

De acordo com Ian, o problema se encontrava especificamente em duas características: a cor marrom, que remetia a ursos, e o arco-íris, que remetia a doces. Esses dois detalhes unidos em um mesmo design passavam uma ideia muito infantil.

 

Após alguns exercícios com sua equipe, o designer chegou à conclusão de que a nova logomarca precisaria conter o formato de uma câmera e algo que lembrasse um arco-íris. Mas como fazer isso sem voltar a passar um ar de infantilidade? A solução encontrada foi utilizar um gradiente de cores, não mais em listras, como antes, além de torná-lo o plano principal de fundo.

 

Mas ainda que o novo design desenvolvido pela equipe representasse exatamente a ideia que gostariam de passar, a mudança não foi muito bem aceita pelo público. Após receber diversas críticas por conta dessa decisão, atualmente o novo ícone escolhido já voltou a estar presente na mente dos usuários, que associam rapidamente o símbolo à marca com um simples olhar.

 

Com esse exemplo é possível compreender a importância em analisar detalhadamente a ideia que se deseja passar através da logo do seu negócio, mas ao mesmo tempo estar aberto a possíveis modificações que possam trazer melhorias. Se tomada com muita cautela e de maneira estratégica, as alterações visuais realizadas na representação de uma marca podem trazer resultados muito positivos.

 

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